O mês de
maio é dedicado às mães. Mas, para a Igreja Católica, a data também é de
devoção à Maria, mãe de Jesus Cristo, e considerada, por aquela religião, mãe
de todos aqueles que acreditam em sua santidade.
O que alguns
seguimentos da Igreja alegam, é que o mês é dedicado à Maria, porque em 13 de
maio de 1917, em Fátima, uma pequena cidade de Portugal, três crianças
começaram a ter visões da mãe de Jesus, que a partir daí passou a ser chamada,
também, de Nossa Senhora de Fátima.
Segundo a religião
Católica, Maria sempre fora uma boa filha e uma mulher que seguia os preceitos
de sua religião, o judaísmo. Quando estava noiva do carpinteiro José, Maria foi
escolhida por Deus para conceber seu filho, Jesus Cristo, que viria ao mundo
para salvar a humanidade do pecado. De acordo com a Bíblia, Maria ficou grávida
por ação do Espírito Santo, antes de se casar, e assim correu o risco de ser apedrejada
como era lei naquela época. Além disso, suportou a pobreza, a perseguição a seu
filho, e por fim teve de ver Jesus ser condenado e crucificado.
Maria, nossa Mãe, é
a fonte da nossa alegria. Ninguém aprendeu tão bem como Maria a humildade. Ela
era a serva. "Ser serva", significa ser utilizada com alegria para o
bem das pessoas. A alegria era à força da Virgem Santíssima.
Só a alegria lhe
podia dar a força para se dirigir apressadamente para as colinas da Judéia para
fazer um trabalho de serva. Nossa Senhora caminhou pressurosa em direção à
montanha e ali permaneceu três meses para fazer o trabalho de criada da sua
prima.
Assim também tem de ser conosco. Nós devemos possuir antes de dar. Quem tem a missão de distribuir, deve primeiro crescer no conhecimento de Deus e encher-se desse conhecimento e dessa alegria.
Assim também tem de ser conosco. Nós devemos possuir antes de dar. Quem tem a missão de distribuir, deve primeiro crescer no conhecimento de Deus e encher-se desse conhecimento e dessa alegria.
Como Maria, também
nós fazemos tantas coisas todos os dias: coisas pequenas, mas como Ela, com
grande amor. Também Jesus quis ficar numa coisa pequena: o pão. Comendo-O a Ele
nós estamos vivos. Se O reconhecemos quando se faz pão, O descobriremos também
quando está nu, quando expulso e humilhado, quando Ele é alguém em necessidade
(como Maria à sua prima Isabel). Ele está faminto não só de pão, mas de amor;
está humilhado não só em Si mesmo, mas nos irmãos.
Maria O amou
sempre: em Belém e na cruz, no céu e nos sótãos, na igreja e nos hospitais, na
família e nas oficinas... Ela ajuda-nos a fazer o mesmo, difundindo a alegria e
a esperança, dando amor e ternura, com atos mais do que com palavras, com o
coração aberto a todos.
Penso que Deus
escolheu Maria, uma mulher, para manifestar melhor o Seu amor pelos homens; e
Ela compreendeu isso muito bem, pois começou logo a dar o que tinha acabado de
receber. Por outras palavras, distribuiu a Eucaristia. De fato, logo depois da
Anunciação do Anjo, Deus fez-se homem n'Ela. E Ela, o que fez? Corre depressa a
levá-Lo a Isabel e a João ainda escondido no seio de sua mãe. João reconhece
Jesus e pula de alegria.
Este é o nosso dom
de mulheres: levar a alegria, a vida. E. depressa! Por isso, Maria, nas bodas
de Caná disse a Jesus: "Não têm vinho!" Obtém para todos que se mude
a água (suor e lágrimas) na alegria dos brindes, com o vinho melhor que há!
Maria
é a mulher corajosa que está intimamente unida ao Filho até ao fim: está ao Seu
lado na Paixão e especialmente no Calvário. Assim é a verdadeira mulher. (Da
entrevista da revista vocacional "O Caminho" com a Madre Teresa de
Calcutá).
Por todos esses
motivos, e independentemente de religião, Maria é tida como exemplo de mãe que
sofreu muitas agruras na vida, mas que, por sua fé e dedicação a Deus, soube
enfrentar tudo com muita humildade e coragem.
Mas a luta de Maria ainda perdura até os dias de hoje. Existem, no mundo, milhões de “Marias” que, a despeito de toda a evolução política, econômica, social e tecnológica, ainda não conseguiram um local digno para morar, assistência médica eficiente, emprego e salários compatíveis com suas necessidades, respeito profissional e igualdade de direitos e deveres em relação aos homens. A mulher segue sendo marginalizada, discriminada e explorada. Muitas ainda comercializam seus corpos e até mesmo seus filhos para conseguirem um mísero pedaço de pão.
Mas a luta de Maria ainda perdura até os dias de hoje. Existem, no mundo, milhões de “Marias” que, a despeito de toda a evolução política, econômica, social e tecnológica, ainda não conseguiram um local digno para morar, assistência médica eficiente, emprego e salários compatíveis com suas necessidades, respeito profissional e igualdade de direitos e deveres em relação aos homens. A mulher segue sendo marginalizada, discriminada e explorada. Muitas ainda comercializam seus corpos e até mesmo seus filhos para conseguirem um mísero pedaço de pão.
Fonte: Portal Católico. Mês Mariano. Disponível em <http://www.portalcatolico.org.br/main.asp?View=%7B9CD05B79-9196-467C-AE99-435E8B143529%7D&Team=¶ms=itemID=%7BFA31A172-959F-463A-AC70-1F896DA0C074%7D%3B&UIPartUID> . Acesso dia 02 de Mai. 2012.
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